Comunicação, jornalismo e colonialidades do ser, do saber e do poder
Organizadores
Bárbara Lima
Juliana Soares Gonçalves
Antonio C. Fausto da Silva Jr.
Carlos Alberto de Carvalho
Ives Teixeira Souza
Este livro é resultado parcial da pesquisa “Comunicação, Jornalismo e Colonialidades do Saber e do Poder”, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio da Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021 - Faixa B - Grupos Consolidados (Processo: 406167/2021-4). Composto por trajetórias, escolhas empíricas, metodológicas e conceituais diversas, os trabalhos que constituem esta obra convergem no interesse por distintos aspectos das engrenagens e relações de poder e de saber. Nessa direção, a presente publicação amplia a possibilidade da produção científica sobre questões contemporâneas à história do Brasil e América Latina, sempre pela perspectiva das interconexões com produtos e processos comunicacionais, com investigações que se propõem a refletir sobre as colonialidades por distintas vertentes teórico-metodológicas. Diante da poderosa gama de discussões que se apresentam nos textos, as seções deste livro foram pensadas num exercício simultâneo de articular as pluralidades epistemológicas, promovendo o diálogo entre suas diferenças e singularidades. E assim, com o objetivo de facilitar o percurso de leitura, propomos as seguintes seções: Objetividades e epistemologias dissidentes; Racismo, xenofobia, machismo: modernas estratégias de desumanização; Éticas, estéticas e poéticas; Colonialidades do ser e(m) espaços institucionais de poder. Identificar e compreender as estratégias das colonialidades do poder e do saber para reconhecer como elas atravessam os processos comunicacionais e jornalísticos é o problema que perpassa a pesquisa realizada em conjunto pelos grupos Insurgente-Grupo de Pesquisa em Comunicação, Redes Textuais e Relações de Poder/Saber (UFMG), Temporona-Coletivo de Ações em Temporalidades e Narrativas (UFMG), Grupo de pesquisa Comunicação, Direitos e Igualdade - CODiG (UFT), Estudos em Tradição e Memória-EsTreMa (UFMA) e Grupo Bertha de Pesquisa (PUC Minas). Neste livro, há contribuições também de pessoas pertencentes aos grupos de pesquisa Afetos: Comunicação, Discursos e Experiências (UFMG) e Grupo de Pesquisa em Comunicação, Raça e Gênero (CORAGEM/UFMG).