Violências de gênero, direitos humanos e os desafios do atendimento psicossocial

Nas relações de gênero em meio social, a revitimização é algo constante. Nem sempre quem tem o dever de acolher está preparado para essa função, estigmas e preconceitos se apresentam no cotidiano por pessoas que sofrem diversas formas de violência. Neste sentido, através de uma prática com o SUAS, dentro da Rede de Atenção Psicossocial, propomos uma cartilha sobre os cuidados com o atendimento de pessoas que sofreram-sofrem violência de gênero, para que elas não sejam revitimizadas e rotuladas. O nosso público alvo são os que trabalham no SUAS e os usuários dos serviços, para que a violência institucional não sejam uma prática cotidiana, mas seja reconhecida em suas formas mais sutis. O nosso intuito é fazer com que haja um saber de cidadania para os que procuram os serviços e que se compreenda que respeito ao outro é uma necessidade no atendimento de um público que se encontra em condições de vulnerabilidade, que muitas vezes têm tantas percas que não é possível restaurar a sua condição anterior a violência sofrida, mas se pode minimizar os danos. Assim, esta cartilha surge como uma troca de saberes entre profissionais da saúde mental e futuros advogados, para que a prática de áreas diversas de conhecimento, mas convergente nos cuidados com o ser humano, se encontre para uma prática de cuidados mais inclusiva.