![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_14de5a57ace74283b0a66f3e005d2c05~mv2.jpg/v1/fill/w_288,h_195,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/48d206_14de5a57ace74283b0a66f3e005d2c05~mv2.jpg)
![](https://static.wixstatic.com/media/48d206_559c82429b0d45af9dd6e4d9985dc5a2~mv2.jpg/v1/fill/w_328,h_466,al_c,q_90,enc_auto/frente.jpg)
Sartre, Camus e o problema do engajamento político
Francisco Amsterdan Duarte da Silva
O engajamento político, mais do que simplesmente um problema ou uma conduta, é um fenômeno cuja investigação é muito cara aos filósofos Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) e Albert Camus (1913 – 1960). Desde a década de 1930, em que ambos dão os primeiros passos em suas trajetórias filosóficas, as questões da condição humana, da liberdade individual frente aos outros e à história e da dimensão ético-política da ação são, para não dizer cruciais, no mínimo latentes em seus textos. No período de maturidade, essas questões aparecem, sob a rubrica conceitual do engajamento político, como polo central das reflexões dos dois autores; tanto é que no início dos anos 1950 ela representará o motivo maior do rompimento entre ambos. É precisamente tal rompimento, ocorrido nas entranhas da tensão mundial da Guerra Fria, que ilumina a peculiaridade do par Sartre-Camus no que diz respeito à concepção de engajamento político: o propósito desta pesquisa é mostrar que há entre os dois autores proximidades e distanciamentos teóricos responsáveis desde cedo pela polêmica que viria a tornar suas filosofias projetos entre si conflituosos.
Nº de pág.: 213
ISBN: 978-65-5917-014-2
DOI: 10.22350/9786559170142