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Teoria crítica dos sistemas:

crítica, teoria social e direito

Lucas Fucci Amato; Marco Antonio Loschiavo Leme de Barros (Orgs.)

Quando discutimos as possibilidades e os limites de uma “teoria crítica dos sistemas”, pensamos na mobilização do potente arsenal teórico sistêmico – especialmente aquele construído e lapidado por Niklas Luhmann – para além de suas pretensões originais, mas também fugindo à menção meramente ornamental de seus conceitos. Na prateleira da teoria social, dispomos de amplo leque de opções, de artefatos modelados como obras fechadas em seu horizonte cognitivo. Há os vasos de Marx, de Adorno, de Luhmann, de Habermas, de Foucault, de Unger... e outros tantos. O time aqui reunido arrisca-se a jogar esses vasos no chão, quebrando-os. Entretanto, observando esses gestos iconoclastas, vem à mente o comentário de Henri Focillon sobre a arte oriental: “longe de se dissimularem por uma restauração ilusória as fissuras de uma peça de cerâmica quebrada, sublinham-se com um filete de ouro seus elegantes percursos.”

 

Celso Fernandes Campilongo

Professor Titular do Departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito

Vice-diretor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – USP 

ISBN: 978-85-5696-470-0

Nº de pág.: 430

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