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Historiografia da filosofia no Brasil: o século XIX

Júlio Canhada

Como citar este verbete:

CANHADA, Júlio, “Historiografia da filosofia no Brasil: o século XIX” (última versão de novembro de 2022), Enciclopédia da Filosofia Brasileira, editada pelo Grupo de Trabalho em Pensamento Filosófico Brasileiro. Disponível em https://www.editorafi.org/enciclopedia-da-filosofia-brasileira-DOI: https://dx.doi.org/10.22350/2023efb

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O objetivo principal deste verbete é fornecer instrumentos de pesquisa a respeito da filosofia brasileira do século XIX, para que ela receba um maior número de leitores/as e intérpretes. Por se tratar de uma produção filosófica que se deu anteriormente à criação de cursos universitários de filosofia, autores e textos do Brasil oitocentista foram muitas vezes julgados sem interesse. Obviamente, a filosofia brasileira pré-universitária não seguia os parâmetros de produção filosófica profissional e acadêmica, tal como passará a se dar a partir das primeiras décadas do século XX. Isso não significa, contudo, que naquele período apenas grassassem veleidades e falta de rigor. Muito pelo contrário, desde que o olhar dirigido ao século XIX brasileiro esteja livre de anacronismos, será possível enxergar uma rica produção filosófica a ser explorada, com autores, autoras, livros, artigos e periódicos em que a filosofia era exercida, lida e discutida. Além disso, será possível ver que ela se relacionava estreitamente com outros campos de saber, como a literatura, a crítica literária, a política, a medicina, a psicologia, a sociologia e a história. Compreender melhor a filosofia brasileira do século XIX, portanto, significa também enriquecer a compreensão sobre a vida intelectual do Brasil imperial como um todo.
Paradoxalmente, um dos elementos que contribuiu para o desconhecimento a respeito da filosofia brasileira oitocentista proveio de uma historiografia que se iniciou com Sílvio Romero, em 1878, com a publicação de A philosophia no Brasil. Na próxima seção deste verbete, discutirei como se constituiu um senso comum historiográfico de longa duração que sempre desqualificou seu próprio objeto de estudo - ou seja, a filosofia brasileira. Considero que, para renovar esse campo de investigação, é necessário ultrapassar alguns pressupostos presentes nessa história da...

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